A picamalácia, também chamada de Síndrome de pica, é uma situação caracterizada pelo aumento do desejo de se consumir substâncias que não são comestíveis e que possuem pouco ou nenhum valor nutritivo, como pedra, giz, sabonete e terra, por exemplo. Além disso, consumir alimentos fora da sua forma habitual, ou seja, combinado com outros alimentos pouco habituais, como coentro com açafrão e sal, por exemplo, também pode ser considerada picamalácia.
Normalmente a picamalácia é indicativo de deficiência nutricional e a pessoa começa a ter essa vontade na tentativa de suprir a necessidade nutricional. Ou seja, no caso da pessoa sentir vontade de comer tijolo, por exemplo, pode ser indicativo de falta de ferro. A picamalácia, apesar de pouco frequente, é mais comum em gestantes devido às alterações hormonais típicas da gravidez, estresse e maior demanda de nutrientes, o que pode levar ao aparecimento de desejos incomuns.
![[Tags] loading-dots-article O que é Picamalácia e como é feito o tratamento](https://static.tuasaude.com/media/article/pw/qt/picamalacia_36475_l.jpg)
Como saber se é Picamalácia
A picamalácia é caracterizada pelo consumo de substâncias ou coisas que não são consideradas alimentos e que possuem pouco ou nenhum valor nutricional por pelo menos 1 mês, como por exemplo:
- Tijolo;
- Terra;
- Parede;
- Tinta;
- Sabonete;
- Cinzas;
- Palito de fósforo queimado;
- Cola de isopor;
- Insetos;
- Gelo;
- Papel;
- Plástico.
Além disso, a pessoa com picamalácia pode ter vontade de consumir alimentos de forma pouco convencional, como por exemplo batata crua ou melancia com margarina. Apesar de estar relacionada principalmente com distúrbios alimentares, a picamalácia também pode estar relacionada com alterações hormonais e psicológicas, sendo, por isso, o acompanhamento médico, nutricional e psicológico importante nessa situação.
Picamalácia na gravidez
A picamalácia na gravidez deve ser identificada o mais rápido possível para que se possam evitar complicações para o bebê, já que a gestante passa a não consumir quantidade adequada de nutrientes. Dessa forma, o bebê pode ter baixo peso ao nascer, o parto pode ser prematuro, o bebê torna-se mais suscetível a infecções e há risco de comprometimento cognitivo do bebê.
Além disso, como na picamalácia há o desejo de se ingerir substâncias inadequadas, podem ser consumidas substâncias tóxicas que podem atravessar a barreira placentária e atingir o bebê, podendo comprometer o seu desenvolvimento, favorecer o aborto ou o óbito do bebê ainda durante o período gestacional.
Como é o tratamento
No caso da picamalácia, é importante que o médico e o nutricionista identifiquem os hábitos alimentares da pessoa, além de ser recomendada a realização de exames para identificar as deficiências nutricionais e se possa iniciar uma alimentação adequada e, caso necessário, iniciar a suplementação de vitaminas e minerais.
Além disso, caso seja verificada que a picamalácia está relacionada com prisão de ventre, anemia ou obstrução intestinal, por exemplo, o médico pode indicar a realização de tratamento mais direcionado. O acompanhamento com psocólogo ou psiquiatra é importante na picamalácia, pois ajuda a entender que aquele hábito não é adequado e precisa ser mudado.
Fonte do Artigo
Tag:
#emagrecimento #dieta #emagrecer #fitness #saude #vidasaudavel #reeduca #nutricao #fit #foco #alimentacaosaudavel #lowcarb #treino #oalimentar #gym #academia #emagrecercomsaude #nutricao #dietasemsofrer #comidadeverdade #foconadieta #alimenta #perderpeso #qualidadedevida #hipertrofia